sábado, 6 de novembro de 2010

Muitos deficientes não procuram lutar pelos seus ideais por acharem que não têm capacidade de aprender ou até mesmo de executar as tarefas necessárias para adquirir experiência na obtenção de um emprego.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010


     O vídeo acima mostra que a deficiência é limitada do ponto de vista biológico e psico-social. Isso prejudica os deficientes, tornando-o limitado e diferente.   
       Por isso é preciso ver do que eles são capazes. Por terem uma deficiência acham diferentes maneiras de desenvolver uma atividade. 
      O deficiente não provoca nenhuma ameaça, só procuram um meio de serem aceitos na sociedade.

Modelo da Deficiência



Modelo Caritativo

Esse modelo vê as pessoas com deficiência como vítimas da sua incapacidade. Elas não são capazes de se ajudar e de levar uma vida independente.

Modelo Médico

O Modelo Médico (ou Individual) vê as pessoas com deficiência pessoas que têm problemas físicos que precisam ser curados. Isto impele as pessoas com deficiência para o papel passivo de pacientes. O objetivo dessa abordagem é “normalizar” as pessoas com deficiência, o que naturalmente implica que sejam, de um modo ou de outro, anormais.

Modelo Social

O “Modelo Social” vê a deficiência como um resultado do modo como a sociedade está organizada. Como a sociedade não está bem organizada, as pessoas com deficiência enfrentam os seguintes tipos de discriminação e barreiras à participação:
  • de atitude: expressa-se em medo, ignorância e baixas expectativas.
  • do meio: resulta na inacessibilidade física que afeta todos os aspectos da vida (lojas, prédios públicos, templos, etc.); e
  • institucional: são as discriminações de caráter legal. Pessoas com deficiências são excluídas de certos direitos (por ex., não poder casar e ter filhos), exclusão das escolas, etc.
Esses três tipos de barreiras tornam as pessoas com deficiência incapazes de assumir o controle das suas próprias vidas.

O modelo baseado nos direitos

Este modelo é semelhante ao do modelo social. O seu foco incide no cumprimento dos direitos humanos, por exemplo: o direito a oportunidades iguais e à participação na sociedade. Logo, a sociedade precisa mudar para garantir que todos – inclusive as pessoas com deficiência – tenham oportunidades iguais para participar dela. É um fato indubitável que as pessoas com deficiência muitas vezes se defrontam com direitos humanos básicos negados, como, por exemplo, o direito à saúde (física e psicológica) ou o direito à educação e ao emprego. Portanto, a legislação e as políticas públicas têm que fazer desaparecer essas barreiras criadas pela sociedade. A abordagem baseada nos direitos diz que a assistência nessas áreas não é uma questão de humanidade ou caridade, mas sim um direito humano básico que todos podem reivindicar. Os dois elementos principais da abordagem baseada nos direitos é o empoderamento (empowerment, capacitação, fortalecimento dos meios de ação) e a responsabilidade (prestação de contas). Empoderamento refere-se à participação de pessoas com deficiência como partes interessadas ativas, enquanto que responsabilidade relaciona-se com o dever das instituições públicas em implementar esses direitos e justificar a qualidade e quantidade da sua implementação.
Aplicação dos modelos
Cada modelo descrito acima insere numa categoria as quatro maneiras das pessoas de classificar a “deficiência” e de ver os portadores de deficiência. Todo mundo usa um desses modelos ou uma mistura deles – consciente ou inconscientemente. Esses modelos influenciam a nossa maneira de pensar, de conversar e o nosso comportamento.
O quadro abaixo dá alguns exemplos de como as pessoas com deficiência tendem a ser vistas por outras pessoas e que consequências isso pode ter.   

Exemplos

Situação
Modelo caritativo
Modelo médico
Modelo social
 Modelo baseado em direitos
Moças em cadeiras de rodas
“Que pena, esta linda mulher presa a uma cadeira de rodas nunca poderá casar, ter filhos e cuidar da sua família.”
“Oh, coitada daquela moça, devia ir ao médico e conversar com ele se há alguma terapia que possa fazê-la voltar a andar como todo mundo.” 
“A comunidade devia mesmo construir rampas em frente dos prédios públicos para as pessoas como ela possam participar da vida social.”
“Quando ela tiver um emprego, o empregador terá de construir salas acessíveis. É direito dela!”
Homem com deficiência intelectual
“Coitado daquele homem confuso; parece ser retardado mental, seria melhor para ele viver numa casa em que alguém cuidasse dele.”
“Talvez exista algum remédio ou tratamento que possa melhorar a percepção dele. Devia tentar um psiquiatra.”
“É uma boa solução o fato de ele viver com o irmão, com pessoas não-deficientes à sua volta.”
Onde será que ele quer morar? Vamos perguntar-lhe!”
Pais de filha com deficiência auditiva
“Deve ser muito ter uma filha e saber que ela nunca conseguirá viver por conta própria.”
“Tenho certeza que daqui a uns anos haverá um aparelho auditivo com o qual essa menina possa ouvir melhor.” 
“Todos nós devíamos aprender a língua de sinais para podermos nos comunicar com essa criança e todas as pessoas deficientes auditivas.”
“Quando essa criança crescer, vai poder fazer faculdade se quiser.”



Referência Bibliográfica

domingo, 24 de outubro de 2010

Música Superação

Superação
ArKanjos
Composição: Edgar Palmeira & Gabil

Querendo estar
Onde não podia estar
Me vi numa estrada
Sem rumo e sem lei
O céu está
Desabando sobre o mar
E o meu coração
Pede libertação

Cheguei pra lutar
Abrir meus horizontes
E o peso do fracasso
Hoje paira sobre mim
Não desisto não desisti
Quero continuar
Mesmo sozinho
Vou me reencontrar
Não desisto não desisti
Quero continuar
Mesmo sozinho
Ainda vou encontrar

Vivendo assim
Enxergo essa superação
Minh'alma hoje grita
Meu coração na mão
Até o fim não quero viver assim
Pisado e humilhado
Eu vou conseguir
Cheguei pra lutar
Abrir meus horizontes
E o peso do fracasso
Hoje paira sobre mim
Não desisto não desisti
Quero continuar
Mesmo sozinho
Vou me reencontrar
Não desisto não desisti quero continuar
Mesmo sozinho ainda vou me encontrar

A música superação destaca-se na citação Pisado e Humilhado eu vou conseguir cheguei pra lutar. Muitas pessoas são desprezadas por possuírem alguma deficiência, mas em vez disso as desanimarem, pelo contrario isso dá força pra que continuem lutando, e atingindo seus objetivos.

Música Propaganda

Propaganda 

Reação Em Cadeia 

Composição: Jonathan Corrêa

Infesto, Protesto, Confesso
Que já não sou mais eu quem me comanda
Invento, um jeito
De levar a vida de outra forma,
mais branda, mas livre,
Pois o peso que carrego em minhas costas
É grande
Invade
A alma daqueles que não sentem dor
Cansei de ser, a sua propaganda
Cansei de ser, um numero qualquer
Cansei de ser, só uma propaganda
Cansei de ser,
Então prepare a sua alma,
Pras coisas, que digo
Da forma como quero e como penso
Não posso, pois vivo
E já não sou mais eu quem me comanda
Invento, respostas,
Ás perguntas que nunca me fez
Cansei de ser, a sua propaganda
Cansei de ser, um numero qualquer
Cansei de ser, só uma propaganda
Cansei de ser, o que o mundo
QUER...
O que o mundo quer
De mim!!!
Eu cansei de ser a sua propaganda
Cansei de ser um número qualquer
Cansei de ser só uma propaganda
Cansei de ser

Charges



Em algumas organizações acontece de funcionários tentar se beneficiar, dizendo que algo que o deficiente fez foi feito por ele, assim ganhando os méritos que deveriam ser para o deficiente. As organizações devem se atentar com esse tipo de situação, pois muitas vezes o deficiente não denuncia esse fato por medo de perder o emprego.






Vemos que tantas informações na mídia e internet ainda não é o suficiente para conscientizar as pessoas sobre a deficiência. Ainda encontramos preconceitos em todos os locais que os deficientes vão, principalmente quando estão em busca de emprego.
Retirado do Site: Tele-Centros.com

Amputados Vencedores: porque a vida continua...


Este livro é uma biografia do autor que relata sua experiência pessoal. Um jovem que, inesperadamente, se vê diante da morte, após levar um choque de 13.800 volts e teve que amputar os dois braços, e decide lutar pela vida. Neste relato sincero e corajoso retrata o seu sofrimento e o de seus familiares, as dificuldades e os desafios, o processo de recuperação e adaptação familiar e, finalmente, a superação, os desafios de se casar e de se tornar pai e mais tarde de se reinventar profissionalmente.
Flávio é um exemplo de superação não só para pessoas com deficientes, mas também para pessoas que não as possuem, pois ele mostra que não à impedimentos para vivermos a vida intensamente, superando todos os obstáculos existentes em busca de nossos objetivos. 

Autor: Flávio Peralta
Editora: Conex